Fé
Maldito aquele que de alma aberta
Encara o espelho
Que constrange seus temores
Sob a clareza da sanidade
há de necessitar um dia
dos próprios segredos
abraçar o próprio peito
fugindo do mal escondido
a sombra de si
por hora
renda-se à vida
construtora dos abismos e cicatrizes
que sustentam o lixo
à fim de que se reconstrua todos os dias
nunca estar completo
por essa fome
tão infinita quanto ela
não morrer antes do corpo.
.não morrer antes do corpo.
ResponderExcluirdemais Ulle!
gostei do que li por aqui (:
ResponderExcluir"Não morrer antes do corpo."
ResponderExcluirQue peso tem essa frase!!!
Belo Poema!
Realidade explícita!
Beijo!