

Cala-te!
E me deixa com o anseio
De descobrir os segredos
Me deixa tatear
A nascente do seu burburinho
Me deixa transpor em mim
Teus olhos
Quem sabe assim
Sorvo também esse mundo
Que habita na tua cerne.
Que já me penetra insuportável
Essa incompreensão das tuas palavras
Desatadas
És feito de gestos largos
E amabilidade afiada
Pra esse coração
Onde me denoto pouco espaço
De sentimentos laváveis,
E perfura-o, pois não é
Cômodo o suficiente
Pra tua espessura
No teu silêncio
A brisa
Confirma a imagem
Tua e da paisagem
Que também te sorve.
És transcendente ao tempo
Um risco cortante
De vida
Que sem alças no passado
Ainda existe
Nesse conforme
Constante
Eu que vivo a morte constante das coisas
Que se deriva em lembranças
Que se aglomeram em enciclopédias autobiográficas
Que sustentam o brio de um homem
Pra evasiva
De um presente aleijado
Não vivível
Não lavável
Ainda me saltam os olhos
Enfastiados pela morte arrastada na vida
Quando te vejo despreocupado
Ora calado, ora chorando
Ora sendo levado pelo vento
Ora o sendo
Estás escrevendo
Um fascículo
Que grita
Num vazio da minha estante
Todas as noites.
O poesia prevalece :)
ResponderExcluirUma obra de arte o que faz, adoro de verdade, me faz bem :*
beijos!
stela
Parabéns André
ResponderExcluirversos lindos e com uma real profundidade....
bjos vou passar sempre por aki
bom gostei muito de como usa e abusa de boas palavras, e gostei de muitas coisas q estão escitas apesar de que algumas não batem com minha ideologia de vida... mas parabens vc ta a um passo de ficar excente^^
ResponderExcluirtem mensagens q se passão para todos, mas tem coisas q nem todos aceitam....
é isso ai e continue
imagens perfeitas!te amo também ♥
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