Borboletas no estômago
A menina era tão pequena para o mundo, que vivia enfiada em seus poemas guardados num caderninho brochura rosa.
Chovia forte, e ela desprotegida protegia o caderno nos braços finos que o vento balançava. A perninha perdida na água da enxurrada o deixou cair de suas mãos e descer boiando até o esgoto. De desespero ela chorou tanto quanto o céu.
O cadáver de uma borboleta violentada pela tempestade boiando n’água suja. O tempo permaneceu fechado dentro dela. Do romantismo, os sonhos afogados.
Primeira experiência, depois viria o casamento estável, e esse sentimento constante de borboletas mortas no estômago.
você sabe exatamente o que achei desse texto e bom... ele me deixa totalmente sem palavras.
ResponderExcluirsinto-me como a menininha.
Caderninho brochura rosa... amoooooo rs
ResponderExcluire tudo vira instável.
ResponderExcluir"De desespero ela chorou tanto quanto o céu."
ResponderExcluiramei...
anhimmmm ;/
ResponderExcluirameii
eita drama
ResponderExcluirdahora pakS
xD
Vez ou outra, todos temos a sensação de borboletas mortas no estômago...
ResponderExcluirAdorei conhecer o espaço.
Beijo.
Passeando pela net...achei esse espaço aqui..e que achado...viagens lindas estou fazendo ...lendo você...
ResponderExcluirBeijus gigantes de paz
Linda imagem de borboleta mortas no estômago! Nas minhas andanças virtuais cheguei até aqui através do blog de Rita Apoena. Gostei e voltarei! Fique à vontade pra me visitar... ou não! =]
ResponderExcluirhttp://bernardoececilia.blogspot.com/